Seminário discute impactos das drogas na violência doméstica e apresenta o Programa Mulher Segura do Paraná 02/07/2025 - 10:40

Como parte da campanha Junho Paraná Sem Drogas 2025, o Centro Estadual de Política Sobre Drogas (CEPSD), em parceria com a Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (SEMIPI) e a Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Paraná (OAB/PR), promoveu o seminário “Drogas, Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher e o Programa Mulher Segura do Paraná”, reunindo especialistas, autoridades e representantes da sociedade civil em um debate aprofundado sobre os desafios enfrentados pelas mulheres em situação de vulnerabilidade.

O evento contou com a participação das Comissões da OAB/PR de Políticas sobre Drogas, Estudos sobre Violência de Gênero e Mulheres Advogadas, fortalecendo o compromisso da entidade com o enfrentamento à violência e à violação de direitos humanos.

Durante o seminário, foram discutidos os impactos do uso abusivo de substâncias psicoativas nos contextos de violência doméstica e familiar, além da importância da atuação integrada entre as políticas públicas de segurança, saúde, assistência social e justiça. Especial atenção foi dada à apresentação das diretrizes do Programa Mulher Segura do Paraná, iniciativa estadual que propõe ações articuladas para proteção, acolhimento e prevenção à violência de gênero.

A ação dá continuidade ao seminário realizado em 2024, reafirmando o compromisso do Governo do Estado com a promoção de políticas públicas que enfrentem de forma estruturada as múltiplas vulnerabilidades vividas por mulheres em situação de risco.

Para o coordenador do CEPSD, Renato Figueiroa, o evento representa “um passo fundamental para ampliar o diálogo entre as políticas sobre drogas e os mecanismos de proteção à mulher, promovendo uma abordagem mais humanizada, preventiva e eficaz”.

O seminário integra o calendário oficial da campanha Junho Paraná Sem Drogas, que ao longo do mês realiza ações em todo o estado com foco na prevenção ao uso abusivo de substâncias e no fortalecimento da rede de proteção social.